Apesar de prever que o futuro não será fácil, o primeiro-ministro pensa que o nível de exigência será inferior ao dos últimos três anos, onde foram aplicadas medidas «típicas de situações de urgência e emergência».
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O primeiro-ministro avisou, esta segunda-feira, que o futuro «não é um tempo de facilidades», que «exigirá muitíssimo de nós» e lembrou que as «pessoas aprenderam ao longo destes anos que não vale a pena criarmos ilusões».
«É evidente que não é o mesmo tipo de exigência que se colocou nestes três anos» nos quais «se corrigiram situações muito drásticas» e se aplicaram «medidas muito emergentes, típicas de situações de urgência e emergência», explicou Pedro Passos Coelho.
No Europarque, em Santa Maria da Feira, o chefe do Governo considerou ainda que os recentes dados do INE representam já uma «mudança extraordinária» na economia «que precisamos de consolidar para futuro».
Assim, adiantou Passos, Portugal poderá mostrar que o «caminho que estamos a seguir é radicalmente diferente e estruturalmente diferente do que seguimos nos últimos 15 anos e que, como sabem, conduziu a uma situação de insustentabilidade».