Três meses depois de ter começado a funcionar, o gabinete de ação social da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia já apoiou 22 agentes em dificuldades financeiras.
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«Praticamente todos estes 22 casos têm a ver com situações financeiras difíceis. Uns porque tinham créditos acumulados e tendo em conta esta conjuntura acabaram por não ter capacidade financeira mensal para os assumir; mas também situações por motivo de divórcio, ou outras situações da vida familiar, que acabaram por agravar a situação financeira», esclareceu Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), em declarações à TSF.
Paulo Rodrigues faz um balanço positivo destes três meses de funcionamento do gabinete de ação social, no Porto, que trabalha como complemento aos serviços sociais da PSP. No entanto, admite que não esperava um número tão elevado de agentes a recorrer ao gabinete.
«Pensávamos que iríamos ter muito menos polícias, estamos a falar só do Porto», afirmou. Um motivo que leva a ASPP a querer alargar a outros distritos este gabinete de ação social: «Já tivémos solicitações de outros comandos de polícia de Faro, de Beja, de Portalegre. Por isso, sentimos que é importante que este gabinete de ação social possa ser alargado».
A ASPP, garante que entre janeiro e fevereiro, o gabinete de ação social vai estar a funcionar a nível nacional.