Empresa informa, num comunicado enviado à TSF, que a paragem começou a 10 de outubro
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A Galp suspendeu a produção de combustíveis em Matosinhos devido às condições no mercado nacional e internacional. A subcomissão de trabalhadores reúne, esta quarta-feira, com a direção da refinaria.
A empresa informa, num comunicado enviado à TSF, que a paragem começou a 10 de outubro e é temporária, mas não avança com datas de retoma e acrescenta que a medida não terá impacto nos trabalhadores da empresa afetos a essa atividade.
A Comissão de Trabalhadores da Galp ainda não foi informada, mas Hélder Guerreiro prevê que a medida afete as empresas que prestam serviço à Galp. Já em relação aos trabalhadores da Petrogal, o porta-voz da comissão está mais descansado.
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"Para os trabalhadores da Petrogal não prevemos que existam grandes consequências a não ser ficarem, de alguma forma, condicionados e parados nesta altura. Relativamente a prestadores prevemos que possa haver uma redução do efetivo na medida em que o contrato de manutenção daquelas unidades também será suspenso e, mais uma vez, estamos a falar de informações que não são oficiais", explicou à TSF Hélder Guerreiro.
O jornal Público avança que a suspensão pode afetar cerca de 50 trabalhadores, 30 deles prestadores de serviços, e informa também que a suspensão vai até janeiro. Hélder Guerreiro pede à empresa que informe os trabalhadores sobre a suspensão.
"Deve haver uma palavra aos trabalhadores daquelas instalações. Os trabalhadores da Petrogal, para já, estão tranquilos, mas também preocupados em relação ao futuro que não se adivinha fácil para ninguém, inclusive para estes trabalhadores", acrescentou o representante da comissão de trabalhadores da Galp.
Em comunicado, a empresa garante que o abastecimento do mercado nacional mantém-se assegurado.
"O abastecimento do mercado nacional manter-se-á assegurado, com um nível adequado de produtos para satisfazer as necessidades dos portugueses, das empresas e das unidades industriais, suportado pelos stocks existentes em Matosinhos e pela produção que se mantém na Refinaria de Sines", acrescentou a Galp.