GNR espera que task force “não atrase ainda mais o que já estava programado”, PSP aponta várias prioridades para esquadras
À TSF, a Associação de Profissionais da Guarda diz já tem vindo a sinalizar o que está mal. Também a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia insiste que “a ação política tem de passar para outro patamar: a intervenção”
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Dos problemas de humidade aos sistemas informáticos, são vários os aspetos que, para a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), devem ser melhorados nas esquadras. Já a Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR) recusa fazer mais levantamentos e espera que a criação de uma task force “não atrase ainda mais o que já estava programado”.
Em causa está o anúncio feito esta quarta-feira pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, sobre a criação de uma task force para fazer um levantamento de todas as instalações e de todos os programas que são necessários nas esquadras.
Para o presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, as prioridades são evidentes. “Não pode haver humidade numa esquadra. A esquadra tem que ser segura, tem que ter sistemas informáticos da esquadra e de ter espaços onde os polícias nos turnos de noites possam descansar”, afirma.
“Há muitas esquadras que não obedecem aos mínimos e, por isso, queremos acreditar que o Governo tem essa sensibilidade e permita que os profissionais se sintam bem no seu local de trabalho”, acrescenta.
Paulo Santos insiste que tudo isto “é uma questão de necessidade” e que “a ação política tem de passar para outro patamar: a intervenção”.
Também César Nogueira da APG/GNR, ouvido pela TSF, dispensa mais levantamentos sobre o estado dos postos das forças de segurança e deixa apenas um aviso: “Espero que isto não atrase ainda mais o que já estava a ser programado.”
A task force foi criada com o novo secretário-geral, Ricardo Carrilho, que iniciou funções a 1 de fevereiro, substituindo no cargo Marcelo Mendonça de Carvalho.
