O tenente Afonso Viana foi ouvido na sede da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro em Coimbra enquanto dezenas de profissionais da GNR o esperavam no exterior, em solidariedade.
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A GNR não confirma nem desmente a aplicação de um castigo ao comandante em suplência da Companhia de Intervenção Proteção e Socorro (CIPS) de Braga, Afonso Viana. O militar foi chamado esta segunda-feira de manhã para prestar esclarecimentos sobre a indisponibilidade de vários militares da guarda para policiar o jogo de domingo entre o Vizela e o Vitória de Guimarães.
Afonso Viana foi ouvido na sede da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro em Coimbra enquanto dezenas de profissionais da GNR o esperavam no exterior, em solidariedade. Não se sabe, no entanto, se lhe foi feita alguma advertência ou aplicado algum castigo.
A TSF tentou saber mais informações junto do comandante da GNR, que remeteu uma resposta para mais tarde. Já a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda afirmou à TSF que ainda não tem as conclusões do encontro desta manhã em Coimbra.
Contudo, a TSF sabe que Afonso Viana, enquanto comandante da CIPS de Braga, terá alegado que os militares não tinham formação nem equipamento apropriado para garantir a segurança do jogo, uma vez que trabalham sobretudo no combate a incêndios. Além disso, o Comando Territorial de Braga da GNR deparou-se com dezenas de militares indisponíveis por estarem de baixa médica ou de assistência à família.
O jogo acabou por realizar-se com um mínimo de efetivos de segurança.