Góis e Pampilhosa da Serra insistem que os dois municípios também devem ter acesso ao fundo solidário de apoio, apesar das garantias dadas pelo Governo, de que outros apoios vão estar disponíveis.
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Os autarcas de Góis e Pampilhosa da Serra insistem que querem ser tratados da mesma forma que Pedrógão Grande no que respeita à atribuição de apoios por causa dos incêndios.
Quinta-feira, as duas câmaras criticaram o governo por terem sido excluídas do fundo solidário de apoio à revitalização das áreas afetadas pelos incêndios.
Na resposta, o ministro do Planeamento, Pedro Marques, garantiu que os habitantes de Góis e Pampilhosa da Serra também serão apoiados mas com outro tipo de fundos.
O ministro adiantou que já explicou aos autarcas que o apoio do Estado vai estar disponível mas, ouvido pela TSF, o presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra, José Brito, reafirma que o fundo solidário devia incluir todos os que foram atingidos pelos fogos.
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Quanto às ajudas anunciadas por Pedro Marques, o presidente Câmara de Pampilhosa da Serra receia que demorem demasiado tempo a chegar.
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Também o presidente da Câmara de Góis está inconformado com a situação. Ouvido pela TSF, o vice-presidente da Câmara, Mário Garcia, diz à TSF que a solidariedade tem de ser para todos e, por isso, não vai ficar de braços cruzados.
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O autarca duvida que o Estado tenha tenha condições par assegurar um apoio rápido e eficaz..
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De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, divulgado quinta-feira, o fundo, de âmbito social, tem o objetivo de gerir os donativos entregues no âmbito da solidariedade demonstrada, dando-lhe um destino coordenado de apoio à revitalização das áreas afetadas, garantindo prioritariamente a reconstrução ou reabilitação de habitações e o seu apetrechamento, designadamente mobiliário, eletrodomésticos e utensílios domésticos".
Este apoio, reforça o Governo, complementa o apoio público existente nas áreas da Segurança Social, do Planeamento e Infraestruturas, da Economia, da Agricultura e da Habitação.