O Ministério dos Negócios Estrangeiros recomenda aos cidadãos portugueses que não permaneçam nas áreas mais afetadas pela violência no norte de Moçambique.
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Perante os ataques que se têm registado, durante os últimos meses, na província de Cabo Delgado, o Consulado Geral de Portugal em Maputo apela a cuidados de segurança adicionais, recomendando que "as deslocações se limitem ao imprescindível.
Numa nota divulgada esta quarta-feira, o consulado alerta que os episódios de violência "alegadamente praticados por um movimento insurgente de matriz islâmica" têm tido impacto ao nível da segurança "nos distritos de Mocímboa da Praia, Macomia, Palma, Nangade, Quissanga e Pemba".
"Desaconselha-se a permanência nas áreas mais afetadas", diz o consulado, que recomenda ainda aos cidadãos portugueses em Moçambique a acompanhar a evolução da situação "através dos meios de comunicação social" e, em caso de dúvidas, a contactar "as entidades consulares".
Em declarações à TSF, o ministro dos Negócios Estrangeiros deu conta de preocupação com a instabilidade no norte de Moçambique.
"Há zonas, sobretudo junto da fronteira com a Tanzânia, que têm sido sujeitas a ataques. Aconselhamos as pessoas a evitar estadias prolongadas nas zonas afetas", indicou o ministro Augusto Santos Silva.
"Em relação aos residentes, o consulado tem contactado de forma a transmitir instruções de segurança adicionais", acrescentou.
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