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No Parlamento, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, apelou ao sentido de responsabilidade dos maquinistas e garantiu que não há processos disciplinares na CP.
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Horas antes do início da greve dos maquinistas da CP, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, apelou ao cancelamento do protesto e ao sentido de responsabilidade dos trabalhadores.
«Queria apelar ao sentido de responsabilidade e de interesse nacional dos maquinistas para que revejam a sua posição. (...)Está estimado em 2,5 milhões de euros o impacto desta greve, esta receita fazem-nos muita falta na CP e no sector dos transportes», afirmou.
O argumento dos maquinistas para esta paralisação prende-se com os processos disciplinares ilegais que a administração da CP está a fazer. No entanto, Sérgio Monteiro desmente esta denúncia, esclarecendo que em curso estão apenas inquéritos, nada mais.
«Está a realizar processos de inquérito, segundo sei, não há nenhuma decisão ou qualquer processo disciplinar que tenha sido instaurado», declarou Sérgio Monteiro, reconhecendo porém tratar-se de uma «matéria entre a administração e os trabalhadores».
«Agora, independentemente de tudo, por processos de inquérito que estão a decorrer, sem nenhum procedimento disciplinar, convocar uma greve para 23, 24 e 25 de Dezembro e também para 1 de Janeiro com um impacto tão grande na receita, no serviço e nos nossos cidadãos, parece-me claramente uma medida de impacto desmedido relativamente à causa», frisou.