O Governo propõe aumentos salariais apenas no primeiro e no segundo escalões.
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O Governo não vai além do salário mínimo nos aumentos deste ano da Função Pública. O escalão remuneratório mais baixo do Estado vai ter um aumento de 20 euros por mês, passando dos atuais 645 euros para 665 euros.
Além do primeiro escalão, só o segundo mais baixo vai ter aumentos, com mais dez euros a juntar aos 693 euros.
Os valores e o congelamento quase total da tabela remuneratória foi anunciado aos sindicatos na manhã desta segunda-feira, pelos secretários de Estado da Administração Pública e dos Assuntos Fiscais.
A Frente Comum foi a primeira estrutura sindical a ser recebida pelo Governo. O líder da federação dos sindicatos, Sebastião Santana, fala em desilusão.
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"É uma proposta de aumento salarial manifestamente insuficiente. O Governo pretende valorizar os dois escalões mais baixos da função pública e, ainda assim, de uma forma muito insuficiente: 20 euros na remuneração mais baixa, e 20 euros no escalão a seguir. Entendemos que fica muito aquém da possibilidade de aumentos salariais", afirma.
A Frente Comum nota ainda que o aumento de salários dos restantes trabalhadores se mantém inalterado. Sebastião Santana sublinha que a proposta do Governo se enquadra no rumo de compressão da tabela remuneratória única, e continua a não valorizar a antiguidade dos trabalhadores.
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