
Hospital Militar de Belém
Orlando Almeida/Global Imagens
O ex-Hospital Militar de Belém já não vai ser cedido à Câmara Municipal de Lisboa. As obras de requalificação tinham apresentado uma derrapagem de mais de dois milhões de euros, o que ainda está a ser avaliado pelo Tribunal de Contas.
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O Governo defende que o último ano e meio de combate à pandemia de Covid-19 demonstrou a importância de manter o Hospital Militar de Belém no domínio das Forças Armadas.
O despacho publicado na segunda-feira em Diário da República aponta o papel desempenhado pelo Hospital Militar de Belém no sentido de garantir um apoio de retaguarda ao dispositivo nacional de combate à pandemia. A importância da missão desempenhada pelas Forças Armadas leva agora o Governo alterar os objectivos estratégicos que tinha definido.
O imóvel foi retirado da lista de estruturas militares disponíveis para rentabilização, como adianta o Diário de Notícias. Cai assim por terra a ideia de ceder o imóvel à Câmara Municipal de Lisboa.
Os planos iniciais previam uma parceira com a Santa Casa da Misericórdia, para criar uma unidade de cuidados continuados que teria uma ala destinada aos antigos combatentes.
O Hospital Militar de Belém tem estado envolvido em polémica, por causa da derrapagem de mais de dois milhões de euros nas obras de requalificação.