Agravamento do risco de incêndio coloca o país em alerta até ao fim de maio.
Corpo do artigo
O Ministério da Administração Interna e o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural assinaram um Despacho que determina a declaração da Situação de Alerta em todo o território continental desde esta sexta-feira às 20 horas até ao fim de 24 de maio, daqui a uma semana.
A culpa é das previsões meteorológicas que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio florestal no território do Continente.
Segundo um comunicado enviado à TSF esta Situação de Alerta está relacionada com quatro fatores.
Em primeiro lugar as informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) sobre as condições meteorológicas para a globalidade do território do Continente. Depois, o índice meteorológico de risco de incêndio florestal que é elevado para os próximos 6 dias.
O Governo aponta ainda os comunicados técnico‐operacionais emitidos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) que determinam a passagem ao Estado de Alerta Especial Amarelo do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal.
Finalmente, é preciso adotar medidas preventivas especiais de reação face ao risco de incêndio.
Perante esta Situação de Alerta é elevado o grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP, com reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamentos dissuasores de comportamentos e de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas.
Ficam ainda proibidas as queimadas e queimas de sobrantes de exploração. O Governo também pede à Força Aérea, através do Ministério da Defesa Nacional, que disponibilize meios aéreos para, se necessário, estarem operacionais.