Durão Barroso defendeu esta quinta-feira, em Lisboa, que se não fosse a vontade e determinação do governo de Pedro Passos Coelho, o que se passa na Grécia podia estar a ocorrer em Portugal.
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A ideia foi sublinhada pelo antigo presidente da Comissão Europeia durante a apresentação do livro "O outro lado da governação", da autoria de Miguel Relvas e do seu antigo secretário de Estado, Paulo Júlio.
"Aos portugueses, eu gostava de dizer que olhem para a Grécia, que pensem no que se está a passar na Grécia, porque era exatamente isso que poderia estar a passar-se em Portugal, se não fosse, se não tivesse sido a determinação do Governo português e do seu primeiro-ministro, que quero saudar", declarou.
Durão Barroso lembra que os condicionalismos económico-financeiros impõem a necessidade de mudanças e até a reforma das autarquias, tema do livro de Miguel Relvas, foi possível graças à ajuda da chamada troika.
De Miguel Relvas, Durão Barroso considera que "só um homem do aparelho, que conhece verdadeiramente o país" pode levar a cabo uma reforma como a que o antigo ministro iniciou.
Na apresentação do livro do mais famoso homem do aparelho social-democrata, não faltaram "muitos amigos", como referiu o próprio Miguel Relvas.
De Pedro Passos Coelho, aos ministros Luís Marques Guedes, Maria Luís Albuquerque e Paula Teixeira da Cruz e inúmeros secretários de Estado, para além dos socialistas Jorge Coelho e João Proença, e do empresário José Maria Ricciardi, entre muitos outros.