Governo falha venda da Efacec à DST, mas promete "continuar a trabalhar em solução"
O Governo explica que "não se verificaram todas as condições necessárias à concretização do Acordo de Venda".
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O Governo confirma que a venda Efacec falhou, por "não se terem verificado todas as condições necessárias à concretização do acordo de venda". A reprivatização da empresa fica adiada, com o Governo a prometer "encontrar uma solução".
Em comunicado conjunto, do Ministério das Finanças e do Ministério da Economia, lê-se que "o Governo continua a trabalhar com todas as partes envolvidas, incluindo interessados na aquisição da empresa, numa solução que viabilize a atividade industrial da Efacec e salvaguarde o interesse pública".
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A nacionalização da empresa, "justificada por toda a repercussão dos acontecimentos ocorridos em 2020 relacionados com a estrutura acionista, tem uma natureza transitória". Na altura, o Governo ficou com 71,73% do capital da Efacec.
Na Assembleia da República, na quinta-feira, o ministro da Economia e do Mar não se pronunciou sobre o fim do negócio, salientando apenas que a solução seria "encontrada brevemente". Costa Silva passou uma mensagem de "tranquilidade", poucos minutos antes de o jornal Eco avançar com a falha na concretização do negócio.
"Estamos a aproximar-nos da fase em que temos de tomar decisões. Brevemente tomaremos uma posição pública. Para nós, o fundamental é encontrar uma solução para a empresa", disse.
No acordo, estava previsto que o Grupo DST faria um aporte financeiro para reforçar os capitais próprios da Efacec de 81 milhões de euros, com o Governo a ficar com uma percentagem do capital da empresa numa primeira fase.
A Efacec é uma empresa dos setores da energia, engenharia e mobilidade, e conta com mais de dois mil trabalhadores.
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A TSF já contactou o ministério da economia e das finanças, mas até agora sem resposta.
Notícia atualizada às 20h15