Governo garante estar a trabalhar para arranjar soluções para trabalhadores da Central do Pego
O ministro do ambiente João Pedro Matos Fernandes sublinha, em entrevista à TSF, que vai apresentar várias propostas.
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Portugal já não produz eletricidade a partir de carvão. Uma boa notícia para o ambiente, mas que deixa em suspenso o futuro de 150 trabalhadores. A central do Pego tinha até ao final do mês para fechar, mas por falta de matéria-prima parou a produção na última sexta-feira. O Governo garante, no entanto, que há várias soluções para evitar o desemprego destas pessoas.
O ministro do ambiente João Pedro Matos Fernandes sublinha, em entrevista à TSF, que vai apresentar várias propostas. Na próxima terça-feira o governo vai reunir-se com os sindicatos e promete apresentar soluções para o futuro dos trabalhadores.
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"O Instituto de Emprego e Formação Profissional está no local. Já na próxima semana na terça-feira reunirei com os sindicatos e até ao dia 30 serão públicos três tipos de mecanismos. Em primeiro lugar, o da proteção dos trabalhadores nos seus salários e na formação necessária para a sua reconversão", sustenta.
Os outros dois mecanismos prendem-se, de acordo com o governante, com "tudo aquilo que estamos a fazer no concurso para que aquele potentíssimo ponto de ligação à rede venha a ser atribuído por concurso público e até ao dia 17 de janeiro as propostas serão entregues" e com "levar para Abrantes e para a generalidade do médio Tejo um conjunto de projetos de base industrial - todos eles desta nova economia digitalizada e descarbonizada - que se vão localizar ali, porque o fundo para a transição justa apoia de forma particularmente generosa esses novos projetos industriais".
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O Governo já lançou um concurso publico para aproveitar o ponto de ligação à rede no pego. Matos Fernandes garantiu à TSF que um dos critérios para a escolha do vencedor será a integração dos trabalhadores da central do Pego.