O ministro do Ambiente e da Ação Climática projeta uma evolução dos preços que famílias e empresas vão pagar pela energia, considerando que, numa expectativa "conservadora," as faturas vão ficar abaixo da inflação.
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Em dia de turbulência no Governo, Duarte Cordeiro apresentou-se com a notícia de que, apesar do cenário internacional, o preço da energia vai pesar menos na fatura dos portugueses.
"A energia, ao contrário do que aconteceu em 2022, pode em 2023 apresentar-se como elemento de competitividade, abaixo da inflação e puxar inflação do país para baixo," afirmou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, em conferência de imprensa.
O Governo prevê, por isso, "uma diminuição dos preços reais, valores abaixo da inflação e em alguns casos reduções significativas do valor dos preços."
"A tarifa regulada vai subir 1,6%, abaixo do valor da inflação previsto no Orçamento do Estado," vincou Duarte Cordeiro.
Na mesma conferência de imprensa, o Secretário de Estado da Energia João Galamba sublinha que esta é uma previsão conservadora.
"Seja pelo mecanismo ibérico, seja pelo aumento das renováveis, seja pelo aumento do número de consumidores, todos os fatores estruturais são melhores," garantiu.
Nesta conferência de imprensa, o ministro do Ambiente e da Ação Climática fez as contas às faturas de dezembro e ao preço do dia de hoje, seja na eletricidade, seja no gás, tanto no mercado regulado, como o liberalizado. Duarte Cordeiro constata que, na eletricidade, existem comercializadores no mercado liberalizado com tarifas abaixo de regulado. O ministro aconselha, por isso, os consumidores a compararem ofertas que lhes sejam " mais vantajosas."