No dia em que o Metro de Lisboa esteve em greve, o secretário de Estado dos Transportes lembrou que a política do Governo «é para a sobrevivência das empresas e para a sua eficiência».
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O secretário de Estado dos Transportes reiterou, esta quinta-feira, a ideia de que o Governo «não negoceia com base em greves», algo que os «grevistas dois anos depois já deviam ter percebido».
No dia em que o Metro de Lisboa esteve em greve, Sérgio Monteiro frisou que «não há nada que nos faça mudar de política, porque a política é para a sobrevivência das empresas e para a sua eficiência».
«Não tomamos decisões na área dos transportes para os trabalhadores. Tomamo-as para os clientes. Os trabalhadores são uma parte muito importante do serviço que é prestado, mas mau era que se o Governo legislasse para os trabalhadores das empresas da tutela», explicou.
Sérgio Monteiro concluiu ao lembrar que o «Governo tem de tomar decisões para garantir a sustentabilidade do serviço e para que os clientes tenham todos os dias transporte público».
À margem de uma conferência em Lisboa, este secretário de Estado voltou ainda a dizer que estas paralisações empurram as empresas para as concessões aos privados.