O Governo nega que esteja a pressionar os funcionários públicos para que estes aceitem propostas de rescisão amigáveis.
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Num encontro com jornalistas, o ministro Adjunto Miguel Poiares Maduro comentou, esta manhã, as críticas sindicais às cartas dirigidas aos funcionários públicos.
Poiares Maduro disse que se trata apenas de uma ação de informação, afirmando que as cartas dirigidas aos funcionários públicos são apenas uma forma de dar a conhecer aos trabalhadores do Estado o cenário que têm pela frente e o valor com que podem contar caso optem por rescindir.
O ministro rejeitou que essas cartas dadas a conhecer, ontem, pelos sindicatos sirvam para exercer algum tipo de pressão sobre os funcionários públicos e disse estranhar que essa interpretação possa estar a ser feita.
O governante sublinhou que o programa de rescisões só começa a 1 de setembro, lembrando que só participa nele quem quiser.
Em relação à ordem dada aos serviços para apresentarem até amanhã o número de funcionários a dispensar, o ministro considerou prematuro fazer, para já, uma estimativa do número de trabalhadores que devem sair, daqueles que o Estado espera que saiam ou mesmo de quanto espera o Estado poupar com essas rescisões.
O Governo anunciou ainda que os Fundos Europeus para 2014 - 2020 devem começar a ser distribuídos no segundo semestre do próximo ano.
Poiares Maduro disse que vai ser criado um comité de sábios para avaliar a forma como são geridos os fundos comunitários.
Deste grupo de especialistas fazem parte, por exemplo, António Barreto e Augusto Mateus.