O presidente do PSD insiste que as empresas de comunicação social não são diferentes das outras e duvida que os 15 milhões de publicidade seja dinheiro que já estava previsto.
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"Não há democracia sem liberdade de imprensa." A frase é de Rui Rio e, para muitos, pode colar mal com outra dita anteriormente, em que o líder social-democrata comparou as empresas de comunicação social com uma fábrica de sapatos ou de camisas.
Em entrevista à TSF, Rio não se faz rogado e vai a jogo: "o Governo pretende uma pacificação da comunicação social" ou, pelo menos, diz Rio, "está a ser simpático". O presidente do PSD considera que os 15 milhões de euros em publicidade institucional que o Executivo decidiu antecipar geram "logo um ambiente melhor" e não tem dúvidas em afirmar que a comunicação social em Portugal "é permeável".
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Rui Rio é muito crítico com a forma como alguns órgãos de comunicação social funcionam e está convencido de que "nem sempre cumprem a função" de informar com liberdade.
Mas as suspeitas do líder do PSD vão mais longe: Rio não acredita que os 15 milhões de euros de publicidade antecipada seja dinheiro que já estava previsto. "Tenho dúvidas que assim será, que não sejam 15 milhões para lá do que existia."
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