
Sara Matos/Global Imagens
Saúde, integração no mercado de trabalho, habitação. São as três prioridades do plano de apoio aos sem-abrigo que é aprovado esta terça-feira pelo governo.
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Fonte do executivo conta ao Jornal de Notícias (JN) que no arranque do programa vão ser disponibilizadas 20 casas de habitação social para acolher esta população. O plano prevê ainda que 2,5% da habitação social que esteja por ocupar seja direcionada para este grupo de pessoas.
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A fonte do governo contactada pelo JN não sabe ao certo quantos sem-abrigo existem em Portugal. Os últimos números da segurança social apontam para perto de 4000.
Outra prioridade será o reforço dos cuidados de saúde prestados a esta população, desde os cuidados de saúde primários até à saúde mental. O documento prevê que os grupos de intervenção que estão no terreno, coordenados pelas autarquias, Segurança Social e IPSS, encaminhem quem precisa para as unidades de saúde.
Por fim, o plano estabelece como objetivo reforçar a formação e a integração no mercado de trabalho da população sem-abrigo.
As metas serão aprovadas na primeira reunião da comissão interministerial presidida por Vieira da Silva, ministro da segurança social, e que integra também os ministros adjunto e da agricultura, florestas e desenvolvimento rural.
O plano resulta da estratégia nacional para a integração da população sem-abrigo aprovado no passado mês de julho. Deveria ter sido aprovado 60 dias após a publicação em Diário da República. Chega agora, com atraso.