Período crítico deveria terminar esta segunda-feira, mas o Governo prolongou-o. Há ainda vários concelhos em risco máximo de incêndio.
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O Governo português decidiu prolongar o período crítico de incêndios até dia 10 de outubro. A época mais crítica deveria terminar esta segunda-feira, mas um novo despacho da Secretaria de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural vem agora prorrogar esse período.
O despacho, assinado pelo secretário de Estado Miguel Freitas, foi publicado esta manhã em Diário da República e, segundo um comunicado do Executivo, prevê a "manutenção do risco de incêndio rural em níveis elevados, (...) tendo em consideração as circunstâncias meteorológicas prováveis para os primeiros dez dias do mês de outubro, de temperaturas com valores acima do que é o padrão para a época, uma baixa probabilidade de ocorrência de precipitação com uma previsão do nível de precipitação abaixo da média, com tendência para tempo seco e quente em todo o território nacional".
O Executivo lembra que, durante o período crítico de incêndios, é proibido realizar atividades nas florestas como "fumar, fazer lume ou fogueiras; fazer queimadas; lançar foguetes e balões de mecha acesa; fumigar ou desinfestar apiários (...) e fazer circular tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés".
Esta segunda-feira, há três concelhos do distrito de Faro (Tavira, Alcoutim e Castro Marim) em risco máximo de incêndio, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Há ainda outros 20 concelhos dos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Beja e Faro em risco muito elevado de incêndio.
As temperaturas mínimas no continente vão oscilar entre os 10 graus (em Bragança) e os 18 (em Lisboa) e as máximas entre os 23 (em Viana do Castelo e no Porto) e os 32 (em Évora, Beja e Santarém).