
Nuno Crato
No Fórum da TSF, o ministro da Educação disse que o Governo quer aumentar, no próximo ano letivo, o número de empresas que colabora com este tipo de ensino.
Corpo do artigo
A via profissionalizante está, este ano, em fase de experiência em treze escolas.
Esta manhã, no Fórum da TSF, o ministro da Educação voltou a dizer que não quer copiar, na totalidade, o modelo alemão, explicando, por exemplo, que a escolha dos alunos será feita aos treze anos em Portugal e não aos dez como acontece na Alemanha.
Nuno Crato referiu ainda que os alunos que optarem pelo ensino profissional podem regressar facilmente ao ensino regular. «Nós queremos que, em Portugal, seja possível e fácil mudar de via», sublinhou.
O governante reconheceu que o aumento da oferta que contempla cursos vocacionais, profissionais e técnico-profissionais, além do ensino regular, pode criar alguma confusão, mas destacou o apoio das escolas neste processo.
Quanto ao envolvimento das empresas, o ministro referiu que «há pequenos ateliers, pequenas indústrias que já têm este tipo de aprendizes».
Neste âmbito, o titular da pasta da Educação anunciou que a meta para o próximo ano letivo consiste em aumentar o número de empresas que colaboram com as escolas.