Governo recebe confederações patronais e sinaliza "necessidade de aceleração no PRR"
A ministra do Trabalho e Solidariedade Social garantiu que o Governo quer "cumprir um acordo".
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A ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Ana Mendes Godinho, não revelou se o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) estava atrasado, mas disse que, durante a reunião do Governo com as confederações patronais de diversos setores, esta terça-feira no Palácio de São Bento, em Lisboa, se sinalizou a "necessidade de aceleração no PRR", bem como o arranque do PT2030.
"Queremos que o diálogo seja para a identificação de situações em concreto que possam não estar a correr bem no terreno, para que as possamos resolver. Garantir que criamos condições para aumentar a competitividade das empresas, o crescimento e a valorização dos salários, sempre com estas várias dimensões em cima da mesa", explicou Ana Mendes Godinho.
Ressalvando que o Governo quer "cumprir um acordo", a ministra recordou também a Agenda do Trabalho Digno, que considera decisiva para as empresas.
"Garantimos e assumimos sempre que estamos aqui para cumprir um acordo importante e decisivo para o país, nas suas várias dimensões, garantindo que se esclarecem dúvidas e também para garantir que temos alguma estabilidade, até do ponto de vista de implementação. É uma agenda decisiva para as empresas. Assumimos um compromisso de clarificação de dúvidas que surgiram, nomeadamente sobre o benefício fiscal. Queremos mesmo garantir que o acordo histórico de rendimentos que assumimos", acrescentou a ministra.