
Ponte de Lima, 09/08/2016 - Incêndio no Soajo lavra desde ontem e já pôs em risco habitações, um hotel e vários animais. Um heli Kamov descarrega água no incêndio nos Arcos de Valdevez. (Rui Manuel Fonseca / Global Imagens)
Rui Manuel Fonseca/ Global Imagens
Na próxima semana vai ser iniciado procedimento para substituição dos helicópteros de combate a incêndios por ajuste direto. Eduardo Cabrita admite, ainda, em situação limite recorrer a uma requisição civil.
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O Ministério da Administração Interna prepara-se para contratar três helicópteros Kamov por ajuste direto.
A notícia foi adiantada este sábado pelo jornal Diário de Noticias (DN) e o semanário Expresso, revelando que o Estado vai deixar cair o contrato atual que tem com a empresa responsável pela operação e pela manutenção dos helicópteros de combate aos incêndios.
A Everjets tem os Kamov parados desde janeiro para serem reparados e já foi multada em cinco milhões de euros por não estar a cumprir o contrato.
O DN e o Expresso contam, ainda que na próxima semana, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, vai abrir um procedimento por ajuste direto para contratar, através de consulta pública, três Kamov.
Com este procedimento, o governo evita atrasos porque não passa por toda a burocracia de um concurso público internacional.
Ao final da manhã, na Lousã, o Ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita confirmou a intenção do governo, confirmando que irá recorrer a um contrato por ajuste direto.
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Eduardo Cabrita, que assistiu a uma sessão de formação sobre comportamento do fogo e segurança das populações, adiantou, ainda, que todos os cenários para o combate aos fogos estão em cima da mesa. O MAI diz que se necessário "vamos recorrer a mecanismo nacionais e internacionais. Vamos até ponderar todas as soluções, até uma requisição civil".
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A TSF já contactou a Everjets, que por agora não fará qualquer comentário a esta notícia. A reação da empresa será conhecida, segundo o diretor-executivo, na próxima segunda-feira.