Num despacho no Diário da República, o Governo encarrega a equipa responsável pelo projeto de aprofundar outras alternativas para além da hipótese de uma parceria público-privada.
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O Governo decidiu avançar com o projeto do Hospital de Todos-os-Santos, que estava suspenso para avaliação, e não exclui agora desistir da parceria publico-privada em favor de outra solução mais vantajosa para o Estado.
No despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República, está escrito que a equipa encarregada de relançar o projeto tem como missão aprofundar outras alternativas e o respetivo custo para o Estado.
O documento diz ainda que a equipa deve aferir a disponibilidade de fundos comunitários para o financiamento do hospital, saber qual o interesse do Banco Europeu de Investimento e se banca portuguesa está disponível para o financiar.
A equipa liderada por Vítor Batista de Almeida, ex-Inspetor-geral das Finanças, está ainda encarregada de atualizar todos os elementos técnicos, financeiros e jurídicos contemplados na solução até aqui defendida da parceria público-privada.
Esta equipa tem três elementos escolhidos pelo Ministério da Saúde, que anulou em 2013 o concurso lançado em 2008 por considerar que envolvia demasiados riscos para o Estado.
O Hospital de Todos-os-Santos, que deverá abrir na zona Oriental de Lisboa em 2017, vai substituir os Hospital de São José, Capuchos, Santa Marta, Curry Cabral, Dona Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa.