A ideia é defendida por Maria de Lurdes Rodrigues. A antiga ministra fala também da mobilidade dos professores para dizer que não faz qualquer sentido.
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Maria de Lurdes Rodrigues defendeu este sábado que é preciso encontrar um equilíbrio entre o direito à greve dos professores e o direito dos alunos em realizar os exames em condições aceitáveis.
A antiga ministra da Educação, ouvida pela TSF à margem da sessão final do XXXVIII Encontro Nacional das Associações de Pais, defendeu que cabe ao Governo ter essa responsabilidade mas lembrou que tal «não passa por proibir a greve [dos professores]».
«Ninguém tem a ideia de que as greves não podem ser realizadas, pelo contrário, é um direito que está protegido. O que é difícil é conciliar o exercício desse direito com a realização de exames em condições», disse.
Em 2005, a antiga ministra da Educação enfrentou um protesto dos professores mas fez um despacho conjunto com o ministério do Trabalho para garantir o serviço de exames nacionais através da requisição obrigatória de serviços mínimos.
Maria de Lurdes Rodrigues falou também sobre a mobilidade dos professores para dizer que não faz sentido «a discussão sobre a mobilidade ou dispensa de professores».
A antiga ministra disse ter muitas dúvidas sobre a existência de professores a mais no sistema, não só pelo numero de alunos que existem mas também por aquilo a que chama de «grandes objetivos da Educação».