O ministro da Saúde afirmou que irá analisar a providência cautelar contra o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), na sequência de uma ação popular.
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O ministro da Saúde lamentou hoje o excesso de providências cautelares no setor da saúde.
Paulo Macedo reagia, assim, à intenção de um grupo de cidadãos avançarem com uma providência cautelar para adiar o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.
Em declarações aos jornalistas, à margem de uma cerimónia de assinatura de um protocolo entre o Ministerio da Saúde e da Justiçapara registo de crianças nos hospitais, o programa "Nascer Cidadão", o ministro disse que o Governo vai analisar os argumentos da providência cautelar e depois agir em conformidade.
«As providências cautelares na saúde abundam, desde os helicópteros até à contestação das receitas. Vamos analisar a providência cautelar mas sabem o nosso entendimento», afirmou.
«Quando nós temos o mínimo de nascimentos em Portugal, quando temos outras unidades que estão integradas em hospitais de elevadíssima qualidade, como é o caso de Santa Maria e S. Francisco Xavier, esta questão repete-se e arrasta-se em Portugal», acrescentou.
O ministro lamentou ainda que tenha havido, no passado, tanto investimento mal feito no setor da saúde, mas sublinhou que não é o caso da MAC.
Sobre o relatório do FMI, divulgado há dois dias, o ministro não quis pronunciar-se mas deixou bem claro que sobre uma das propostas ali apresentadas - aumento as taxas moderadoras -pelo menos para as crianças e grávidas esse aumento não vai acontecer.