Perante mais exigências da troika, o ministro Pedro Mota Soares assegurou que o Governo «respeita sempre a palavra que damos aos parceiros sociais».
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O ministro da Solidariedade e Segurança Social entende que a concertação social é o grande argumento para que não se aceitem mais exigências vindas da troika.
Prometendo não pôr de lado nada do que foi acordado com os parceiros sociais, Pedro Mota Soares garantiu que vai «cumprir o acordo de concertação social em conjugação com os parceiros sociais».
«As medidas que fizemos foram as que estavam previstas no acordo de concertação social. Não são mais do que essas», adiantou o titular da pasta da Solidariedade e Segurança Social.
Lembrando que é «muito importante respeitar com os parceiros o que estabelecemos», Mota Soares explicou que o acordado em concertação social «foi o que o Governo fez em parceria e em diálogo social».
«Como é óbvio, estas matérias para nós são muito importantes. Respeitamos sempre a palavra que damos aos parceiros sociais e que recebemos dos parceiros sociais», reforçou.
Nas reuniões desta semana com a troika, foram propostos cortes no salário mínimo e o fim das exceções na duração do subsídio de desemprego, limitando o apoio a 18 meses, seja qual for a situação do desempregado.