No Fórum TSF, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social garante que o apoio a famílias e jovens em risco vai ser reforçado. Garante ainda novos programas de qualificação para fazer face ao desemprego crescente
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A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social garante que o programa de ajuda alimentar vai ser alargado permitindo chegar a "120 mil pessoas", nos próximos meses. No Fórum TSF, Ana Mendes Godinho assegura que a tutela da segurança social está atenta também a novas situações de risco causadas pela pandemia da covid-19, e pelos efeitos da pandemia na sociedade.
"O programa alimentar abrangia 60 mil pessoas. Este mês já passou para 69 mil e no próximo mês vai atingir 90 mil pessoas, e logo depois 120 mil", explica a ministra. O Estado está também a tentar sinalizar novos casos de necessidade, através da redes locais, para que "tenham a capacidade de identificar as pessoas que estão a precisar e chegar às pessoas de uma forma eficaz", reitera Ana Mendes Godinho.
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"Vivemos momento para os quais os mecanismos que existiam não estavam preparados. Não estávamos nós, Portugal, nem estava o mundo", lembra a ministra.
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Lay-off simplificado e desemprego
Sobre as medidas definidas pelo Governo para a proteção de emprego, Ana Mendes Godinho lembra a importância do lay-off simplificado. "A preocupação inicial foi, tendo aqui um instrumento, o lay-off simplificado, que as empresas mantenham os postos de trabalho de uma forma excecional, conter um disparar dos números do desemprego".
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Ainda assim, e com o número de desempregados a crescer, a ministra admite a necessidade de garantir formação profissional adequada, e um esforço da tutela para voltar a integrar quem foi prejudicado pela crise.
"Estão a ser desenhados programas especiais para ter medidas de formação e reconversão, sobretudo para desempregado, que cheguem a públicos que estão mais vulneráveis", explica no Fórum TSF a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
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Crianças e jovens em risco
Ana Mendes Godinho garante ainda que o Governo está atento a novas situações de risco social, nomeadamente no apoio às crianças e jovens. Segundo a ministra, a tutela da Segurança Social está a procurar reforçar "a capacidade de sinalização e identificação de crianças em situação de risco".
Com milhares de jovens a assistir em casa às aulas, Ana Mendes Godinho lembra que "a mudança da forma como a escola está a chegar às crianças não pode ser um fator de exclusão".