Diretora-geral da Saúde assinala que a grande incógnita em torno do futuro do vírus é o surgimento de "uma variante que escape à imunidade" já construída.
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Tranquilos, mas "todos atentos". É o que pede a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, porque a pandemia de Covid-19 ainda não terminou e é possível que surja uma nova variante.
Os três cenários já traçados pela Direção-Geral da Saúde para o outono e inverno, em termos de evolução da pandemia, dependem da vacinação que "está excelente" e admitem que possa ser preciso tomar "algumas cautelas", mas Portugal está "equilibrado nas medidas".
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O problema, admite, é o "cenário 3" projetado pelas autoridades de saúde: "Se algures no mundo surge uma variante que escape à imunidade que construímos com tanto esforço", reconheceu em entrevista ao programa TSF Pais e Filhos.
Assim, há sempre que voltar à história da doença e das variantes que foram surgindo naturalmente, o que lança a grande incógnita sobre o vírus "variar ou não de forma mais agressiva e mais competente" do ponto de vista da doença. Portugal, garante Graça Freitas, tem "forte capacidade de vigiar as novas variantes".
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O pedido é, assim, um só: "Tranquilidade, monitorização e todos atentos. Apesar de tudo, esta história ainda não acabou".
Nas últimas 24 horas registaram-se 844 novos casos de Covid-19 e mais quatro vítimas mortais, num dia em que o Rt a nível nacional voltou a subir.
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