Amiga de longa data relembra Júlio Pomar como alguém "muito especial".
Corpo do artigo
Graça Morais reagiu à morte de Júlio Pomar, um homem que recorda como um dos primeiros artistas a apoiá-la e a interessar-se pelo seu trabalho.
"À noite gostava muito de receber amigos na casa dele, era sempre uma pessoa muito viva e muito atenta a tudo o que acontecia. Tinha um humor muito fino, extraordinário. Era um homem muito vivo, não era um velho, o Júlio Pomar não tinha idade", disse a amiga de muitos anos em declarações à TSF.
A pintora relembra Júlio Pomar como "uma pessoa muito especial", um homem "muito corajoso", algo que "provou politicamente". "Uma grande figura da nossa cultura", realçou.
"Ainda bem que há um atelier-museu onde as pessoas podem visitar a sua obra e ainda bem que o país reconhece. [O país] tem de o mimar no futuro e divulgar mais a sua obra", alertou a pintora, pedindo ainda que o artista não seja esquecido.
"É muito fácil conhecer o que se passa no futebol, na corrupção... e os grandes continuam sempre a ser pouco visitados e admirados".