
Nuno Crato, ministro da Educação
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O Governo nunca pôs em causa a gratuitidade da escolaridade obrigatória, esclarece o gabinete do ministro da Educação à TSF, que tentou perceber o alcance das palavras do primeiro-ministro.
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Esta quinta-feira foram muitos os comentários tecidos a propósito das declarações do primeiro-ministro, Passos Coelho, ontem em entrevista à TVI, que considerou injustificada a diferença de pagamentos entre os sectores da Saúde e da Educação.
Num momento em que o Governo quer reduzir despesa e rever o alcance do Estado Social, as palavras de Passos foram entendidas como um pré-anúncio de uma taxa ou propina no ensino obrigatório, que neste momento é gratuito até ao 12º ano.
Mas, ao final da tarde, o gabinete do ministro Nuno Crato esclareceu à TSF que a gratuitidade da escolaridade obrigatória não está em em causa.