Greenpeace volta a ter representação em Portugal com foco nos incêndios e na proteção dos oceanos
Em declarações à TSF, Toni Melajoki, diretor da organização ambientalista, adianta que a organização vai pedir "com urgência" ao Governo português que "ratifique o Tratado do Alto-Mar"
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A Greenpeace, organização não governamental (ONG) de defesa do ambiente, anuncia esta segunda-feira que volta a ter representação em Portugal. Em declarações à TSF, Toni Melajoki, diretor da organização ambientalista, adianta que a necessidade de fixar uma representação do organismo no país responde às preocupações dos cidadãos, que foram expostas num inquérito.
"A nível da emergência climática, os incêndios florestais foram um dos temas que mais sobressaíram e, a nível da proteção da biodiversidade, a proteção dos oceanos. Por essa mesma razão, a partir de hoje vamos pedir com urgência ao Governo português que ratifique o Tratado do Alto-Mar. Esta semana vamos estar em Lisboa para reuniões bilaterais com atores políticos e sociais", explica à TSF Toni Melajoki.
Segundo um comunicado da Greenpeace, este regresso ao país deve-se “à crise climática e da biodiversidade que o mundo enfrenta”.
Por outro lado, também pretende “promover a paz e o direito ao protesto, tendo em conta este novo contexto político a nível global”.
A ONG deslocou para o cais da Rocha de Conde de Óbidos (porto de Lisboa) o "Artic Sunrise", um dos navios considerados icónicos da frota da Greenpeace e que conta com várias missões pelo mundo, desde 1995.
