Sindicatos admitem voltar à greve em julho caso não tenham respostas por parte da administração.
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Nenhum autocarro circula no Porto. É total a adesão à greve de trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), que esta terça-feira estão a reivindicar melhores condições laborais.
Em declarações à TSF, Jorge Costa, presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas, afirma que a adesão à greve foi de 100% durante a madrugada e também durante a manhã.
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Os trabalhadores dos transportes do Porto dizem ter sido tratados com "indiferença" na última década e exigem a revisão das remunerações, carreiras profissionais e horários.
Caso a administração da empresa não encontre soluções para os trabalhadores "no curto prazo" os sindicatos admitem regressar à greve "já no próximo mês".
O protesto começou à meia-noite e dura 24 horas, sem que tenham sido estabelecidos pelo Tribunal Arbitral quaisquer serviços mínimos para as 73 linhas da rede STCP.
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Quatro dos cinco sindicatos dos trabalhadores da STCP aderiram à greve - o Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM), o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (STTAMP), o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA) e a Associação Sindical de Trabalhadores dos Transportes Coletivos do Porto (SMTP) - o que corresponde a cerca de 90% dos 1200 funcionários da empresa.