O presidente do sindicato do corpo da guarda prisional diz que a adesão foi muito elevada mas a tutela não revela sensibilidade ao sinal que fica dado.
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Chega esta segunda-feira ao fim a greve dos guardas prisionais, um protesto faseado que começou em abril e que aconteceu sempre aos fins de semana.
O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional diz a adesão foi muito elevada, cerca de noventa por cento, mas Jorge Alves diz que a tutela não revela sensibilidade ao sinal que fica dado.
«Até agora continuamos com falta de resposta aos nossos ofícios, por pare do ministério da Justiça. Vamos ter uma reunião com o senhor diretor geral mas se ele mantiver a mesma postura das últimas reuniões, que é só discutir o horário de trabalho sem resolver os problemas mais profundos, vamos iniciar novo período de greve e aí será até janeiro», explicou aquele responsável à TSF.
As reivindicações dos guardas prisionais passam por aumento salariais, nomeadamente subsidios de turno, e pela passagem da função que para uma função com o estatuto de profissão de risco.