No dia em que a CGTP convocou uma greve geral, Arménio Carlos defende que estão reunidas as condições para uma convergência.
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A ofensiva do Governo é generalizada, diz Arménio Carlos. E porque também os trabalhadores do sector privado estão a ser alvo dos ataques do Executivo, o protesto do final de junho deve ser um protesto de todos e o Orçamento Retificativo vem dar ainda mais razão à luta.
No dia em que a Intersindical convocou uma greve geral para 27 de junho, o líder da CGTP, em declarações aos jornalistas, disse que estão reunidas as condições para uma convergência pelo que deixa a porta aberta para que a UGT acompanhe a greve do final de junho.
Um dia de greve significa um dia a menos no salário, o que penaliza ainda mais as carteiras em tempos de crise. Mas para Arménio Carlos, a escolha é clara: «entre ficar à espera que as coisas acontecem ou protestar e aderir à greve geral para contribuir para que as coisas se modifiquem, nós entendemos que não há opção que não seja a de participar».
O líder da CGTP espera por isso uma forte adesão à greve geral dizendo que há 10 milhões de razões para protestar, tantas quanto o número de portugueses.