A greve geral de 24 de Novembro vai ser suportada pelo voluntariado sindical, por isso o líder da CGTP não tem um orçamento para esta paralisação.
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«Não imagino e nem vai ser contabilizado. O orçamento é essencialmente o somatório do esforço de milhares e milhares de activistas que vão dar trabalho voluntário e o esforço de todos os trabalhadores que vão participar na greve, que é um esforço muito grande», afirmou Carvalho da Silva, esta quarta-feira.
A greve visa contrariar aquilo que o líder da Intersindical encara como uma «campanha ignóbil» do Governo, que quer «fazer acreditar que estas politicas são inevitáveis e que a credibilidade do país se produzirá pelo empobrecimento da população e pela ruína de Portugal».
Portugal está a ser governado por uma força ocupante, considerou ainda.
Para o sindicalista, «está em curso uma interpretação de fazer confundir o que é o interesse nacional com o interesse expresso no memorando da "troika"».
Ao evocar as razões para a paralisação, Carvalho da Silva afirmou que os trabalhadores da administração pública perdem, nas decisões tomadas durante dois anos, «cerca de 30 por cento».
O aumento do horário do trabalho em meia hora por dia no sector público não tem efeitos na redução do défice, opinou.