Trabalhadores de empresas privadas que fazem comida nas escolas ou hospitais públicos protestam esta segunda-feira contra salários que consideram miseráveis.
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Uma greve de quem trabalha para empresas privadas que gerem as cantinas escolares pode fechar esta segunda-feira várias escolas pelo país.
A greve é convocada pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, iniciando uma quinzena de luta.
Os trabalhadores queixam-se de precariedade, salários muito baixos, "miseráveis", ao nível do salário mínimo nacional, com os patrões a quererem ainda cortar vários direitos.
Os protestos começam pelas cantinas e o sindicalista Francisco Figueiredo garante que o impacto será grande nas cantinas dos hospitais, mas também nas escolas.
Só na região Norte já se contam pelo menos 90 escolas onde as cantinas vão estar paradas.
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As duas associações nacionais que representam os diretores das escolas públicas admitem que com esta greve muitas escolas arriscam-se a ter de fechar portas, sobretudo depois do almoço.
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Recorde-se que cerca de dois terços das escolas públicas têm as cantinas concessionadas a empresas privadas e os diretores sublinham que basta faltar um funcionário para as cantinas não abrirem, afetando todo o funcionamento da escola.