A dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais explica à TSF os motivos do protesto.
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As consultas e cirurgias programadas no Hospital Amadora-Sintra podem sofrer esta quinta-feira alguns constrangimentos. Os auxiliares e técnicos superiores começaram às 8h00 uma greve que vai estender-se até à meia-noite.
A dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, Ana Amaral, explica os motivos do protesto.
"Os trabalhadores do Amadora-Sintra hoje estão em greve porque já há muito tempo que exigem a negociação do instrumento de regulamentação coletiva do trabalho que lhes permita ter as mesmas condições dos colegas dos outros hospitais. Uma situação que não tem sido possível por vontade política da tutela. Também estão em greve pela contratação de mais trabalhadores porque, infelizmente, a falta de pessoal é uma doença crónica do Serviço Nacional de Saúde e o Hospital Fernando da Fonseca também tem essa realidade. Também há uma questão que é muito importante e transversal a todos os trabalhadores, que é a defesa do Serviço Nacional de Saúde", explicou à TSF Ana Amaral.
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A greve pode afetar consultas, análises e cirurgias programadas.
"Poderá haver algum constrangimento na realização de consultas, cirurgias programadas, exames de radiologia e análises clínicas. Sobretudo nestas áreas. As outras áreas, onde há serviços mínimos, serão certamente garantidas", acrescentou a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
O Hospital Amadora-Sintra tem centenas de funcionários em greve para exigir a contratação de trabalhadores e uma harmonização dos direitos laborais, em comparação com outros hospitais públicos.
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