Em causa estão as negociações do estatuto profissional dos guardas prisionais. A greve vai afetar as visitas dos reclusos e o transporte para os tribunais.
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Este é o segundo período de greve dos guardas prisionais e segue-se ao realizado entre 24 e 30 de abril. Desta vez, no entanto, a paralisação será parcial.
Hoje, a greve decorre no período da manhã, das 08:00 às 12:00, e na terça-feira no período da tarde, entre as 14:00 e as 17:00. Nos dias seguintes, até sábado, inclusive, os períodos de greve voltam a alternar.
Ouvido pela TSF no domingo, o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Jorge Alves, recordou que o sindicato continua dispoível para negociar com o Governo, razão pela qual este novo período de greve é mais moderado.
Em causa estão as negociações com o Governo do estatuto profissional dos guardas prisionais, cuja conclusão tem vindo a ser adiada.
Mesmo em greve, os guardas prisionais vão continuar a assegurar a abertura das celas para alimentação, assistência médica, medicamentosa e religiosa, além dos transportes ao tribunal para situações que coloquem em causa a liberdade do recluso.