O socialista António Gameiro criticou o documento apresentado por Paulo Portas por este não ter uma «ideia clara sobre as funções do Estado» e por apresentar «uma agenda escondida».
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O PS considerou que o "guião para a reforma do Estado", apresentado esta quarta-feira pelo vice-primeiro-ministro Paulo Portas, não passa de uma declaração de intenções.
Reagindo a este documento que estava a ser preparada há vários meses, o socialista António Gameiro verificou que «existe uma falta de sentido de Estado a este guião».
«Não há uma ideia clara sobre as funções do Estado, aquilo que deve ficar na posse do Estado e o que deve ser entregue a outras instituições», explicou.
Para António Gameiro, este guião apresenta «uma agenda escondida de privatização da Administração Pública, de entrega de hospitais e escolas aos privados e um salganhado de intenções completamente dispersas com as quais não nos revemos».