A missão "Paz em Timor", impulsionada pela revista Fórum Estudante, levou quase 150 pessoas a bordo de um ferryboat com a intenção de depositar flores no cemitério de Santa Cruz, em Díli.
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No dia 9 de março de 1992, após três meses de viagem, o Lusitânia Expresso fazia a última etapa com largada de Darwin, na Austrália.
O objetivo era levar flores ao cemitério de Santa Cruz, chamando a atenção do mundo para o povo timorense, dominado e massacrado pelos indonésios.
A bordo iam jornalistas de vários países, entre eles um jovem repórter da TSF, Manuel Acácio.
O jornalista recordou à TSF como foi a viagem e em particular o momento em que o Lusitânia Expresso foi obrigado a dar meia volta, sob ameaça da marinha de guerra e dos helicópteros de Jacarta.
A missão "Paz em Timor" levou cerca de 150 pessoas, incluindo estudantes de 23 nacionalidades, 25 jornalistas portugueses e 34 estrangeiros, a bordo do Lusitânia Expresso, com a intenção de depositar flores no cemitério de Santa Cruz, em Díli, onde em novembro do ano anterior ocorrera um massacre.