No programa Pares da República, Maria de Lurdes Rodrigues lembrou que o PS «ainda não tem programa, mas pelos vistos há vários ministros ou candidatos a ministros».
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Maria de Lurdes Rodrigues considerou que a atual liderança socialista tem «dificuldade em definir uma orientação programática, objetivos para o país e a forma de os alcançar»
No programa Pares da República, da TSF, a antiga ministra da Educação considerou que seria um importante que o «défice programático» existente no PS «fosse ultrapassado».
Como exemplo deste problema, esta ex-ministra do Governo socialista liderado por José Sócrates lembrou que a atual direção socialista reconheceu que «ainda não há programa, mas pelos vistos há vários ministros ou candidatos a ministros».
«Pior para o país como alternativa é muito difícil», acrescentou a atual presidente da FLAD, que diz que existe «dificuldade em lidar com a normalidade do pluralismo democrático e com as regras instituídas para o funcionamento democrático dos partidos».
Maria de Lurdes Rodrigues explicou ainda que é difícil de entende como se «cria um dramatismo à volta da marcação do congresso» do PS, quando se sabe que ele tem de acontecer em 2013, em virtude dos estatutos do partido.
A antiga ministra disse ainda que o facto de o congresso socialista se realizar no mesmo ano das autárquicas deveria ter sido «motivo de ponderação e de planeamento tendo em vista tirar o melhor partido possível das duas ocorrências».