O Presidente da República falou sobre as contas públicas e verbas para a saúde.
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Num ano em que a situação do Orçamento do Estado é melhor, Marcelo Rebelo de Sousa espera também que exista mais investimento na saúde e noutras áreas como a educação, segurança, infraestruturas e comunicações.
"É por uma razão muito simples: isto é uma oportunidade única para inverter aquilo que é a situação da nossa dívida pública perante o exterior", explicou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem da cerimónia de doutoramento honoris causa do escritor Mário Cláudio, na reitoria da Universidade do Porto.
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Além das contas públicas e verbas para a saúde, o Presidente da República falou de outros assuntos que estão a marcar a atualidade. Um deles foi a regionalização, que António Costa já anunciou que não vai avançar nesta legislatura.
"Tinha-me limitado a dizer que 2020 e 2021 era um tempo para descentralização, não para regionalização. O senhor primeiro-ministro foi mais longe do que eu tinha ido. Falei de 2020 e 2021 por uma razão muito simples: o meu mandato termina em 2021, por isso não vou falar do que se passa em 2022, 2023, 2024 ou 2025", afirmou o Presidente da República.
Apesar de não querer falar sobre questões concretas do Orçamento do Estado antes de a proposta chegar à Assembleia da República, o Presidente mostrou-se preocupado com a situação da cultura em Portugal.
"Para a semana receberei os partidos na terça e na quarta-feira e depois receberei os parceiros sociais logo a seguir ao Natal. Tenho acompanhado com atenção a preocupação da cultura e aquilo que significa essa preocupação", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.