Há seis décadas, o Concílio da Revolução da Igreja Católica pôs fim a uma longa noite de 400 anos
Acontecimento foi a maior revolução da Igreja Católica no séc. XX.
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São seis décadas que mudaram o mundo católico. Uma longa noite de 400 anos encostaram os católicos romanos ao retrocesso doutrinal, ao atraso cultural, falando uma língua morta, com rituais perdidos no silêncio da alegria, uma liturgia feita de rezas a cheirar tantas vezes a bruxedos com uma religiosidade pagã, filha de exterioridades, nem sempre sedutoras.
E veio um homem chamado Ângelo José, nascido em Bergamo, no seio de uma família de camponeses italianos, patriarca de Veneza, simples e humilde, para João XXII depois, convocou, em 11 de Outubro de 1962, o Concílio Ecuménico do Vaticano II. Uma janela de Primavera, a maior revolução da Igreja Católica no séc. XX, após Trento, de má memória.
Tudo foi posto em causa, mas não houve coragem suficiente para ir mais longe. Talvez não se chorassem hoje as vítimas dos abusos sexuais do clero.
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