A primeira permanência consular portuguesa nas Antilhas Francesas decorreu entre 16 e 20 de abril e permitiu aos cerca de três mil portugueses ali residentes tratar da sua documentação.
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A primeira permanência consular nas Antilhas Francesas resultou em mais de duas centenas de atos consulares, a grande maioria emissão do Cartão do Cidadão e de Passaportes. Mas foram também efetuados três registos de nascimento.
Esta iniciativa, que decorreu entre segunda e sexta-feira, centrou-se em Guadalupe e Saint Barthelemy e foi uma oportunidade para os cerca de três mil portugueses que vivem na região sob jurisdição francesa e que estão a milhares de quilómetros do Consulado geral de referência que é o de Paris.
Quando estas ilhas foram devastadas, em setembro passado pela passagem do furação Irma, percebeu-se que havia muitos emigrantes portugueses com documentação fora do prazo de validade, daí a promessa desta deslocação dos funcionários consulares.
José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, lembra que as permanências consulares são uma prática regular para estar perto dos portugueses que estão longe.
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Desde a década de 90 que estas iniciativas consulares existem mas ganharam uma nova dinâmica a partir de 2012, com a vaga de emigração portuguesa que por vezes se deslocou para locais onde o Estado Português não tem representação diplomática.
À custa dessa realidade, os funcionários consulares viajam milhares de quilómetros.
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No caso das Antilhas Francesas, estima-se que sejam entre dois a três mil os emigrantes portugueses, mas é difícil ter dados fechados porque se trata de uma população flutuante.
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Quanto à perspetiva de ter nas Caraíbas um cônsul honorário na ilha de Saint-Barthémely , o secretário de Estado das Comunidades afirma que o processo está em andamento e acredita que talvez seja possível estar concluído ainda este ano.