A ministra da Justiça defendeu hoje, em Mafra, que o número de instituições a fazer escutas terá de ser «muito restrito», porque atualmente existem 19 órgãos de polícia criminal que o podem fazer.
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Paula Teixeira da Cruz disse que aquela possibilidade deve ser limitada «a um conjunto muito restrito de instituições», considerando que «não faz nenhum sentido» que qualquer cidadão possa «ser escutado por 19 instituições, incluindo, por exemplo, a ASAE».
Em declarações aos jornalistas no final do 2.º encontro da rede nacional de procuradores contra a corrupção, a ministra indicou que o debate sobre a matéria «terá inicio muito brevemente».
«O projeto está concluído e será colocado a debate público. Aquilo que é minha intenção é restringir fortemente as instituições que possam fazer escutas», resumiu.