
TSF/Amadeu Araújo
Dois aparelhos da Proteção Civil deixaram de voar para o Instituto Nacional de Emergência Médica. Em comunicado o INEM assume que vai deixar de contar com esses meios que operavam quase sempre à noite. Situação que se irá manter, pelo menos, até outubro.
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O protocolo entre os dois organismos prevê a cedência das aeronaves, com exceção do período do verão, quando começa a época dos fogos florestais. Só que este ano a paragem chegou mais cedo porque a extinção da Empresa de Meios Aéreos levou a que fosse a Proteção Civil a assumir, diretamente, a operação dos helicópteros.
Para esse efeito foi lançado, em fevereiro, um concurso público que foi ganho por uma empresa que ficou à espera do visto prévio do Tribunal de Contas.
A nova empresa precisa de seis semanas para ajustar os procedimentos para voar com os helicópteros Kamov.
Foi a própria Proteção Civil a informar o INEM da paragem de frota, que "tem uma duração aproximada de 6 semanas", o que coincidirá com a época dos fogos, que começa a 15 de maio.
Os Kamov voltarão a voar para o INEM lá para outubro e até essa altura a emergência médica apenas terá helicópteros estacionados em Vila Real, Loures e Beja. Entretanto o INEM garante que reforçou as viaturas médicas em Santa Comba Dão e Loulé, bases onde agora deixa de ter esses aparelhos.
A situação não é nova e já aconteceu este ano, em março, quando o elevado número de incêndios florestais levou a Proteção Civil a suspender a operação com o INEM.