Os proprietários da herdade dizem que foram "fortemente" lesados no seu património e reputação.
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Os donos da Herdade da Torre Bela apresentaram uma queixa-crime ao Ministério Público contra a empresa espanhola que organizou uma montaria, responsável pela morte de mais de 500 animais.
"Tendo por base as provas recolhidas, a Herdade da Torre Bela já apresentou uma queixa-crime junto do Ministério Público contra a entidade promotora da referida caçada (a empresa Monteros de la Cabra e o seu responsável Mariano Morales) e contra desconhecidos, através do seu advogado Dr. Alexandre Mota Pinto, do escritório Uría Menéndez Proença de Carvalho", lê-se num comunicado enviado às redações.
Na nota, a Herdade da Torre Bela diz que "foi a única entidade fortemente lesada, no seu patromónio e reputação" após a montaria ilegítima e abusiva".
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Os proprietários garantem que têm colaborado "de forma estreita e permanente com todas as autoridades e apresentou junto do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), na semana passada, um conjunto de informações entretanto obtidas que permite melhor avaliar os factos que estiveram na origem das referidas violações e da forma irregular com que decorreu a montaria".
O Ministério Público anunciou, esta segunda-feira, que abriu um inquérito ao abate de veados e javalis, na Herdade da Torre Bela, na Azambuja, que resultou na morte de 540 animais.
"Confirma-se a instauração de um inquérito que corre termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa Norte (Alenquer)", respondeu esta segunda-feira a Procuradoria-Geral da República à agência Lusa.
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