
A presidente do Conselho de Administração do Hospital de Ponta Delgada recusa as acusações de má gestão e diz na TSF que são públicas as dificuldades financeiras da instituição.
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A presidente do Conselho de Administração do Hospital de Ponta Delgada rejeita responsabilidades. Margarida Moura afirma que a falha de material, que obrigou ao cancelamento de cerca de 50 cirurgias programadas, deveu-se a falhas na entrega de encomendas e a dificuldades orçamentais já conhecidas.
Margarida Moura não compreendeu a surpresa do secretário regional da Saúde perante esta situação. Luís Cabral disse não ter sido informado destas dificuldades e pediu esclarecimentos à administração do hospital.
Esta responsável garante que já abriu um inquérito para apurar responsabilidades e rejeita acusações de má gestão.
O hospital de Ponta Delgada retomou hoje as cirurgias prioritárias e na sexta-feira o bloco operatório estará a funcionar em pleno. Todas as operações canceladas vão ser remarcadas.
A secretaria regional de saúde ordenou, entretanto, a abertura de um inquérito e pediu explicações à administração do hospital Divino Espírito Santo.