Hospital Pedro Hispano "vai levar dois a três meses" a retomar "atividade em pleno"

Rui Oliveira/Global Imagens
Taveira Gomes adianta que há novas regras como os utentes só poderem apresentar-se no hospital para as consultas "cinco ou dez minutos" antes da hora marcada que podem resultar numa maior ineficiência.
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O Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, vai levar dois a três meses até retomar a atividade normal. Quem o diz é o presidente do Conselho de Administração, Taveira Gomes, que admite à TSF, que durante algum tempo, a resposta dos serviços não terá a mesma eficiência do tempo pré-Covid.
"Até o hospital retomar a sua atividade em pleno vai levar dois ou três meses e não será nunca uma atividade em pleno como ela existia antes. As exigências são novas. Nós temos de preparar as coisas de outra maneira, temos de ter intervalos de distância entre as pessoas, temos de gerir os agendamentos de forma completamente diferente", começa por explicar.
Taveira Gomes adianta que há novas regras como os utentes só poderem apresentar-se no hospital para as consultas "cinco ou dez minutos" antes da hora marcada.
"As salas de espera não podem ter a densidade de pessoas que tinham antes e isso vai-se traduzir em alguma ineficiência em relação aos parâmetros prévios", alerta.
No Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, é inaugurada esta terça-feira, a nova unidade de cuidados intensivos. Foi construída em tempo recorde (20 dias) a pensar nos doentes com Covid-19, mas vai beneficiar doentes com outras patologias.
Taveira Gomes assume que a pandemia veio ajudar a acelerar a construção do novo equipamento.
"Era uma necessidade constatada de há muito tempo a esta parte. Ter essas camas com este sistema de pressão negativa e estas condições era um objetivo extraordinário", remata.
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